E lá ao fundo, bem
lá ao fundo, encostado àquelas árvores, um palco.
Nele, a orquestra
Angrajazz animou toda esta gente, assim espalhada ao longe, bem mais compacta
de perto.
E, estando eu lá
ao fundo, entre o ouvir a boa música e o ver o mau desempenho de uma equipa de
vídeo, vinda não sei de onde mas bem equipada, oiço a meu lado:
“Pensava que só
fotografava política.”
Algumas palavras
trocadas depois, encontrei e dei-lhe a resposta certa:
“Por a música na
rua é política. Que a cultura é também política.”
Finalmente vi o
Jardim do Arco Cego bem composto e apetecível de ver e fotografar. Mas a música
que inaugurou o “Lisboa na rua” quase que se sobrepôs ao uso da câmara.
By me
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