A conversa ao balcão
do café tomou um rumo divertido.
Contava eu que um
destes dias alguém me tinha proposto que eu comprasse um revolver. Por 500
euros, um dos grandes, de eficácia garantida. E que eu tinha recusado, apesar
de tentador.
“E para que é que
você queria uma coisa dessas?”, perguntou-me a senhora que estava a meu lado.
“Ai! Havia tanta
gente que me agradeceria se o tivesse e usasse…”, respondi.
O olhar que ela me
lançou deixou-me na dúvida. Não sei se me considerou um perigoso lunático se um
louco inofensivo.
Talvez que um dia
fique ela esclarecida.
.
Sem comentários:
Enviar um comentário