sábado, 29 de agosto de 2015

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A conversa ao balcão do café tomou um rumo divertido.
Contava eu que um destes dias alguém me tinha proposto que eu comprasse um revolver. Por 500 euros, um dos grandes, de eficácia garantida. E que eu tinha recusado, apesar de tentador.
“E para que é que você queria uma coisa dessas?”, perguntou-me a senhora que estava a meu lado.
“Ai! Havia tanta gente que me agradeceria se o tivesse e usasse…”, respondi.
O olhar que ela me lançou deixou-me na dúvida. Não sei se me considerou um perigoso lunático se um louco inofensivo.

Talvez que um dia fique ela esclarecida.

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