Dizem que ontem, 19 de Agosto, foi o Dia Mundial da Fotografia.
Boa parte dos media esqueceu ou fez questão de disso não falar. Afinal, além de ser uma “arte menor”, não tem políticos envolvidos, nem incêndios nem escândalos financeiros.
A data só é celebrada por ter sido o dia em que Daguerre apresentou o seu invento à Academia de Ciências de Paris, no remoto ano de 1839. E quem é que quer saber disso? Melhor ainda, quem é o jornalista da nossa praça que o sabe?
Por mim, que tenho alguma aversão às datas, já que o que celebram só é recordado nesses dias, fiz questão de não citar ou evocar nenhum dos muitos e ilustres fotógrafos do passado ou a actualidade. São tantos e tão bons que qualquer lista certamente que pecaria por omissões.
A minha opção foi a sua prática: O captar de um instante entre o estar e o ir; o registar a luz que no assunto incide; o manobrá-la por efeitos ópticos em direcção ao suporte de registo.
E se a fotografia se faz em três tempos (ver, captar, exibir), o estarem aí, a ler estas linhas e a verem esta imagem é o fim do ciclo natural de uma fotografia.
Obrigado pela vossa colaboração neste Dia Mundial da Fotografia!
Texto e imagem: by me
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