terça-feira, 17 de agosto de 2010

As rosas do jardim


Haverá quem diga que o mundo não se reduz a um espaço. Terá talvez razão, mas irá depender das experiências que cada um possa ter.
Por mim, se o mundo se não reduz a um espaço, pode ser visto ou revisto num espaço, quase que como um reflexo. Refiro-me, como suponho que não pudesse deixar de ser, ao Jardim da Estrela, em boa verdade, de “Guerra Junqueiro”.
Apesar de estar à civil, ou seja, de não ter a minha câmara “Oldfashion” montada, fui saudado por alguns conhecidos, alguns deles que apenas se cruzaram comigo no passado para se fazerem fotografar com ela. Nalguns casos as conversas prolongaram-se e resultaram em mais algumas imagens, sendo que, num dos casos ficou a promessa de a imprimir e colocar no saco, para posterior entrega, se nos viermos a re-encontrar.
Mas, o mais interessante de tudo, foi o ter estado à conversa com uma conhecida Norte-Americana que, volta e meia, vem a Portugal. Da minha idade, mais coisa, menos coisa, é uma daquelas pessoas que ainda não consegui fotografar, por mais voltas que dê. Mas não creio que tenha alguma importância.
Claro que, e para além da língua inglesa, quem tiver o ouvido apurado, ouvirá falar em castelhano, francês, italiano, alemão e mais algumas de mais difícil reconhecimento, incluindo o romeno. Neste caso, mais que reconhecer a língua, é o saber identificar quem a pratica e, pela parte que me toca, conhecer as pessoas em particular.
O que ainda não consegui ouvir, aqui pelo Jardim da Estrela, foi israelita, de onde supostamente terão vindo estas roseiras: Galileia.
Este jardim não é O mundo, mas é Um mundo!

Texto e imagem: by me

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