domingo, 5 de outubro de 2014

Sobre um graffiti e algumas pessoas que conheço



Eu não pertenço a nenhuma elite!
Nem intelectual, nem artística, nem política, nem laboral, nem económica, nem…
A única elite em que me insiro é aquela de um só: eu. Que eu sou único, para o melhor e para o pior.
Quanto ao resto, não me ouvirão dizer “há que dar ao povo…”, “há que deixar o povo…”, “há que levar o povo…”, que o povo sou eu. Não pertenço a uma elite que se entenda suficientemente acima para dizer ao povo que.
Aquilo que quero para mim quero exactamente para os demais, irmanados que estamos na definição de povo.
Talvez por haver uma elite que pensa e debate o como o povo deve estar, ser, agir, pensar, que estamos como estamos. Melhor, por haver tantos a querem ser ou fazer uma elite, que estamos como estamos.
Prefiro continuar a ser um perfeito snipper. Mas a saber de cor a côr do prédio em frente ao meu e a reconhecer os meus vizinhos pela forma de andar.


By me

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