A dança das
cadeiras é um jogo antigo e infantil. Ou considerado como tal.
Um grupo de
pessoas a dançar em redor de um conjunto de cadeiras. Quando pára a música,
tentam sentar-se, sendo que há sempre uma cadeira a menos que o número de
participantes.
Ganha aquele que
se sentar quando já só houver uma cadeira.
É um jogo de
sobrevivência, com os empurrões e corridas que se imaginam ou que conhecemos.
Sobrevive este
jogo muito para além da infância, com ou sem cadeiras. Normalmente acontece de
quatro em quatro anos, podendo ser encurtada a frequência se algumas circunstâncias
externas a tal levarem.
Mas se é divertido
assistir quando são crianças a jogar, é trágico quando não o são. Que os golpes
e as jogadas de estratégia empregues pouco têm de cordato ou mesmo honesto.
Mas quando a dança
acontece por motivos habituais somados a motivos extraordinários, tudo se
complica. Todos os golpes são permitidos e usados, o conceito do “vale tudo” é
a norma.
E ai daqueles que
não querem participar em tal carnificina. São os primeiros a serem cilindrados num
jogo impiedoso e cruel. Só ainda não vi armas de fogo, mas falta pouco!
By me
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