A empresa A tem um
trabalho para ser feito. Não tendo meios próprios para o fazer, nem os querendo
ter, contrata a empresa B para tal.
A empresa B, também
não tendo meios humanos para o cumprir, contrata gente para tal, condicionando
esses contratos à prestação de serviços à empresa A.
Mas a empresa A,
ao fim de algum tempo (dias, semanas, anos) muda de opinião e cancela o
contrato com a empresa B.
E as pessoas que
trabalham para a empresa B são despedidas, com um ou dois dias de aviso, sem
mais nada.
Não, este não é um
exemplo hipotético sem solto no quotidiano português.
Estes políticos de
pacotilha estão a organizar a sociedade de modo a que o medo da sobrevivência
seja a mola que faz a obediência cega a uma classe dominante, endinheirada, bem
comida e bem dormida, cujo único objectivo é ter poder de decidir sobre os
demais e manter o seu nível de vida obsceno por comparação.
Necessitamos de,
com a urgência de “para ontem”, rever o modelo de sociedade em que queremos
viver e que os nossos filhos vivam.
By me
Sem comentários:
Enviar um comentário