Uma
notícia agora lida no jornal I sobre a anulação de um concurso público para
dirigentes da DGArtes, recordo-me de uma estórinha, cuja veracidade não
asseguro.
Para
um novo hospital a inaugurar em Portugal, haveria que escolher o director.
Após
concurso, encontraram-se dois finalistas, rigorosamente com a mesma pontuação às
milésimas: um médico e um gestor. E se fazia sentido um gestor, já que haveria
que gerir o hospital, fazia também sentido um médico, já que era um hospital a
ser gerido.
Estavam
os membros do júri indecisos sobre o que fazer até que um deles teve uma ideia
brilhante. E mandou entrar um dos concorrentes. Entrou o médico.
“Tenho
apenas uma pergunta a fazer-lhe”, disse. “Um e um quantos são?”
O
médico olhou para ele, desconsertado, e respondeu:
“Bem…
um e um são dois.”
“Obrigado,
estou satisfeito”, disse o jurado, mandando entrar o outro candidato.
“Tenho
apenas uma pergunta a fazer-lhe”, disse de novo. “Um e um quantos são?”
O
gestor olhou para ele e respondeu sorrindo:
“Se
for para pagar são dois, se for para receber são onze.”
“Obrigado,
estou satisfeito.”
Pergunta-se
agora: Quem foi nomeado director do hospital?
Claro
que foi o primo do ministro, que nem sequer sabia que havia concurso.
Imagem
naturalmente palmada da net
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