sábado, 4 de outubro de 2014

Uma estórinha



Uma notícia agora lida no jornal I sobre a anulação de um concurso público para dirigentes da DGArtes, recordo-me de uma estórinha, cuja veracidade não asseguro.

Para um novo hospital a inaugurar em Portugal, haveria que escolher o director.
Após concurso, encontraram-se dois finalistas, rigorosamente com a mesma pontuação às milésimas: um médico e um gestor. E se fazia sentido um gestor, já que haveria que gerir o hospital, fazia também sentido um médico, já que era um hospital a ser gerido.
Estavam os membros do júri indecisos sobre o que fazer até que um deles teve uma ideia brilhante. E mandou entrar um dos concorrentes. Entrou o médico.
“Tenho apenas uma pergunta a fazer-lhe”, disse. “Um e um quantos são?”
O médico olhou para ele, desconsertado, e respondeu:
“Bem… um e um são dois.”
“Obrigado, estou satisfeito”, disse o jurado, mandando entrar o outro candidato.
“Tenho apenas uma pergunta a fazer-lhe”, disse de novo. “Um e um quantos são?”
O gestor olhou para ele e respondeu sorrindo:
“Se for para pagar são dois, se for para receber são onze.”
“Obrigado, estou satisfeito.”

Pergunta-se agora: Quem foi nomeado director do hospital?
Claro que foi o primo do ministro, que nem sequer sabia que havia concurso.



Imagem naturalmente palmada da net

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