Ele
há coisas que me intrigam, palavra de honra. E algumas nem sequer são
exactamente da minha conta, mas intrigam-me.
Aconteceu,
recentemente, um acto cujo valor à luz das leis eleitorais e princípios em
vigor é duvidoso: as tais “primárias” no PS.
De
acordo com o que foi amplamente divulgado, iram os militantes e os
simpatizantes que se inscrevessem escolher uma figura no partido para este
apresentar como candidato a primeiro-ministro aquando de umas próximas eleições
legislativas.
Já
aqui tive oportunidade de explicar que não há candidatos a primeiro-ministro
mas sim pessoas nomeadas pelo presidente da república, que é coisa
completamente diferente, mesmo que o não pareça.
Mas
o que intriga – e isso é questão interna desse partido – é que a tal pessoa que
ganhou a preferência de quem votou está assumir atitudes, que os media divulgam
prazenteiramente, como se tivesse sido eleito líder desse partido. Tanto quanto
me é dado a entender, não foi.
Sendo
que não sou nem militante nem simpatizante do PS, não conheço com rigor as suas
regras internas. Mas por aquilo que vai constando, o líder do partido
socialista é eleito em acto próprio, com esse fito, não sei se em congresso se
em eleição específica.
Serei
eu que estou a ver mal as coisas, ou andam a colocar o carro à frente dos bois?
Ou talvez um carro à frente de uma junta de bois errada?
By me
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