Há
uma elite que adora, mas adora mesmo, esta sociedade de consumo.
Não
me refiro aos que retiram lucros materiais do consumo. Sempre houve desses.
Refiro-me
aos outros que, aproveitando-se do consumo rápido, do “usar e deitar fora”, do “tem
três dias, já é velho”, usa isso para manipular mente e controlar
comportamentos. Mesmo que na estética!
Alguém
afirmou, já não sei quem, quando ou a que propósito, que a objectiva de uma câmara
deveria estar à altura dos olhos do fotografado.
Regra
simples de fixar, simples de seguir.
Fast-food
estético! Academismo no seu pior!
Que
quem deglutiu este conceito e não o aprofundou um nico mais, não entendeu que
esta “norma” se aplica “às vezes” e que há ocasiões em que essa é a pior
abordagem possível.
Uma
imagem de meio corpo, com um grande ângulo de visão e a meio metro de distância,
ou bem que está “baixinha” ou bem que sua classificação não se enquadra na
net-etiquete.
Diferenças
entre a da direita e a da esquerda?
A
da direita está rigorosamente ao nível dos olhos do fotografado. A da esquerda
a meros 15 cm abaixo ou, se quiserem, à altura do pescoço do fotografado.
Em
ambos os casos, a ponta da objectiva estava à distância de um braço o que,
apesar de não ser uma selfie convencional…
Perspectiva,
uma vez mais, é a palavra-chave.
By me
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