A
teoria parece um pedaço rebuscada. Ou talvez não.
Mas
há quem afirme que a queda não acidental de um avião malaio na Ucrânia não terá
sido um “acidente” militar. Ou um engano no alvo.
Que
quer o míssil que o derrubou, matando toda aquela gente, tenha saído de mãos
ucranianas, de mãos separatistas ou de quaisquer outras, o objectivo seria
muito claro:
Dar
ao mundo um osso com muita carne para se entreter, usando os meios de comunicação
para tal, enquanto noutra parte do globo se iniciava uma invasão terrestre de
um pedaço de terra que não tem meios para se defender. Falo, claro está, da
invasão da Faixa de Gaza por parte de Israel.
Pese
embora parecer rebuscada, esta teoria parece ter razão: veja-se que quantidade
de espaço informativo – impresso ou electrónico – se dedica a um e a outro
acontecimento.
Vejam-se
a quantidade de artigos e peças televisivas sobre estatísticas e historial que
sobre um e outro caso são divulgadas.
Vejam-se
a quantidade de reportagens com imagens que sobre um e outro caso nos chegam
aos olhos. Mais a mais sendo previsível a invasão do território em causa, após
a concentração de forças militares, a convocatória de reservistas e os
discursos políticos na zona.
Veja-se
como se chora – e bem – aqueles inocentes no avião, alguns deles ao que parece
eminentes cientistas na luta contra a SIDA, mas nem uma palavra ou nome dos que
tombam no maior gueto da actualidade.
Manipulação
é isto: umas vezes com semântica, outras com vítimas.
.
Sem comentários:
Enviar um comentário