Saiba-se: este é o
maior embuste acontecido em Portugal, desde que um político afirmou que não
iria aumentar os impostos nem reduzir pensões para tirar o País da crise e
sobreviver à Troika!
Só para que
conste, e de acordo com a Constituição da República Portuguesa, não existe
nenhum acto eleitoral nacional para se eleger um primeiro-ministro. Não
acontece assim.
O que acontece,
antes sim, é os cidadãos votarem em listas de candidatos ao cargo de deputado
na Assembleia da República. Listas apresentadas por partidos políticos.
Tomando eles
posse, o Presidente da República, depois de ouvir os partidos ali
representados, nomeia uma pessoa para formar governo.
Este indigitado
deverá elaborar um Programa de Governo que conterá as linhas mestras da sua
actuação enquanto governante, e deverá apresentá-lo a votação na Assembleia da
República. E terá que ser aprovado por maioria simples.
Faz assim sentido
que o Presidenta da República queira nomear alguém que sabe, pelas consultas
aos partidos parlamentares, que terá aprovação.
Mas nada o obriga
a isso!
Pode nomear alguém
não pertencente a nenhum dos partidos com assento parlamentar, poderá nomear
alguém que não seja o líder de um desses partidos, poderá nomear quem entender.
A sua única “limitação” é que o programa que o nomeado apresentar terá que ser
aprovado.
Posto isto (e isto
são as regras ou leis em vigor), dizer que há uma eleição partidária para
escolher o candidato a primeiro-ministro ou induzir os cidadãos a que, ao
votarem em eleições legislativas, estão a escolher um primeiro-ministro, é um
embuste.
Saiba-se o acima
descrito, conteste-se baseado na lei se for possível, e divulgue-se aos quatro
ventos, que para vir com mentiras deste calibre já basta o governo em funções!
By me
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