Sou
um crente inabalável nas Leis de Murphy: Se alguma coisa pode correr mal, com
toda a certeza que correrá!”
Por
isso mesmo, e durante anos e anos, tive o hábito de substituir por alturas do
natal todas as pilhas e baterias em uso. Não que a data fosse importante, mas
era uma rotina como outra qualquer, e a chegada do subsídio de natal ajudava na
despesa e na lembrança.
O
advento dos digitais, das baterias de iões de lítio e a sua durabilidade, bem
como os cortes nos subsídios, fizeram-me relaxar nesta rotina anual. E a
esquecer que há circunstâncias em que o esgotar de uma pilha ou bateria pode
ser vital e arrancar-nos um grito de revolta. Ou de frio.
Que
foi exactamente o que fiz quando se me apagou o esquentador, dito inteligente,
que depende de duas pilhas para funcionar. E, claro, apagou-se a meio do banho.
Não poderia ser de outra forma.
Felizmente
que homem prevenido vale por dois, no caso por duas pilhas. E tinha um par de
reserva, há bem mais de um ano, só para prevenir.
Felizmente
também, as Leis de Murphy não se aplicaram por inteiro: não foi no pino do Inverno
e com frio que saí da banheira e fui, Molhadinho da Silva, trocar as malditas
pilhas.
Vou
regressar aos velhos hábitos: p’lo natal, tudo quanto for pilhas, não importa a
idade, vai fora e colocadas novas!
By me
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