Regressava
do café matinal e sou abordado por um tipo estranho.
Vestia
uma toga, usava sandálias, tinha um capacete emplumado e uma pequena espada na
cintura.
Diz-me
ele que eu deveria abandonar a minha casa. E consultava uns papéis (pareciam
papéis, se bem que nunca tivesse eu visto escritos daquela forma enrolados).
Argumentava
que, em nome de direitos ancestrais e recuando uns bons dois mil anos, este
território lhe pertence, já que um seu antepassado foi com ele agraciado pelo
imperador romano de então.
Disse-me
ainda que se não saísse a bem, sairia a mal, já que recorreria aos préstimos dos
que em redor estão a fazer a mesma reclamação.
Absurda
esta estória? Talvez, mas é uma adaptação lusa ao que se passa e passou no médio
oriente.
E
a principal diferença está em que no lugar de espadas e pilos usam mísseis, aviões
e blindados, não importando quem ou como é alvo dos disparos.
By me
Sem comentários:
Enviar um comentário