Terça-feira
de Carnaval é, em algumas empresas, considerado como dia feriado. A CP é uma
delas.
Sendo
que maquinistas e outros estão em greve às horas extraordinárias, hoje os
comboios funcionaram apenas no chamado “serviço mínimo”.
Foi
num desses, o primeiro suburbano a seguir para Lisboa, que fui trabalhar.
Curioso,
curioso mesmo, foi constatar que, e para além de ir bem vazio, que gente o
usava. Maioritariamente, e não contei com rigor, emigrantes. De países de Leste
e Africanos. Não identifiquei oriundos da América Latina, que não deu para
ouvir conversas.
Dos
que aparentavam ser nascidos por cá, apenas idosos ou idosas, com ar de quem já
não lhes apetece muito ir trabalhar mas que não têm outro remédio, já que o
dinheiro não surge do nada.
E
sendo certo que aquela era a primeira composição a sair de Lisboa naquela
linha, logo se encheu de gente a querer regressar a casa depois de uma noite de
folia carnavalesca. Tudo gente nova, na idade de ter essas e outras folias.
A
cidade, essa, estava como estas escadas: vazia.
By me
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