Hoje
é o dia dos namorados. Ou o dia de São Valentim.
Sendo
a lenda em torno desta figura incerta e com várias versões, parece que todas
estão de acordo que terá ele levado às últimas consequências o seu amor. Tivesse
sido ele um amor p’la fé ou um amor por uma jovem.
Em
qualquer dos casos, ficou a tradição de hoje ser o dia de quem namora. E muitos
são, felizmente, os que já tendo ultrapassado o namoro antenupcial, continuam a
celebrar o namoro como sendo algo a manter mesmo depois de muitos anos de
casado. É bom de ver, é bom de viver e é bom de sentir.
Já
o comércio, esse, não estará a gostar muito deste dia neste ano. Não bastaria a
crise que obriga a diminuir despesas, por vezes para além dos limites do tolerável,
acontece que os calendários lunares ditaram a sobreposição do dia de São
Valentim com o Carnaval. E se há dinheiro para um (caso haja), não há para o
outro. Sabe-o bem qualquer comerciante ou lojista.
Mas
também há aqueles namoros que ultrapassam qualquer data, qualquer companheira
ou companheiro, que não são pontuados por uma carícia consentida, um beijo
roubado ou aqueles silêncios a dois que tão eloquentes são.
Mais
materiais ou mais esotéricos, mais carnais ou mais platónicos, mais sonhados ou
mais celebrados, o que importa mesmo é que se cumpra o que alguém deixou,
baixinho mas bem alto, junto a uma prosaica paragem de autocarro em Lisboa.
Sejam
felizes convosco, com outrem e com a vida!
By me
Sem comentários:
Enviar um comentário