Fazer um retrato de alguém quase desconhecido e com quem se falou pouco mais que dez minutos não é fácil.
A dificuldade, entendo eu, não está no apontar, gerir luz ou criar alguma empatia ou ligação com o modelo. Para isso basta aplicar fórmulas ou técnicas já dominadas, improvisar com base nelas e cavaquear um pouco.
Difícil mesmo, do meu ponto de vista, é criar uma imagem que, de alguma forma, reflicta aquilo que entendemos da pessoa fotografada. Da sua maneira de estar na vida, da sua forma de interagir com os demais. Aprendido isso da curta conversa que possa existir e do podemos ver da sua linguagem corporal. É sempre uma interpretação pessoal, tanto mais falível quanto menor for o relacionamento.
Deste retrato, visto no pequeno ecrã da câmara, ouvi do retratado: “Pois, este sou eu.”
Resta saber até que ponto o “Eu” dele corresponderá ao “Eu” que eu vi.
Texto e imagem: by me
A dificuldade, entendo eu, não está no apontar, gerir luz ou criar alguma empatia ou ligação com o modelo. Para isso basta aplicar fórmulas ou técnicas já dominadas, improvisar com base nelas e cavaquear um pouco.
Difícil mesmo, do meu ponto de vista, é criar uma imagem que, de alguma forma, reflicta aquilo que entendemos da pessoa fotografada. Da sua maneira de estar na vida, da sua forma de interagir com os demais. Aprendido isso da curta conversa que possa existir e do podemos ver da sua linguagem corporal. É sempre uma interpretação pessoal, tanto mais falível quanto menor for o relacionamento.
Deste retrato, visto no pequeno ecrã da câmara, ouvi do retratado: “Pois, este sou eu.”
Resta saber até que ponto o “Eu” dele corresponderá ao “Eu” que eu vi.
Texto e imagem: by me
2 comentários:
Incomoda-me a não verticalidade da referência dos prédios, lá atrás.
Pois, sou eu. :) E este é o meu blogue que existe desde anteontem: www.istojanaoeokansas.blogspot.com
e esta é a minha música possível: www.myspace.com/igotsoulband
um bem haja, miguel
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