E pronto! A moda está de volta!
A mais de quinze dias do início do mundial de futebol, já começam a ser vistas as bandeiras nacionais espalhadas por tudo quanto é sítio. Aquele nacionalismo absurdo, que só se manifesta em torno da bola e que, em sendo necessário, fica bem lá no fundo da gaveta se implicar algum tipo de sacrifício ou esforço pessoal.
Desta feita até que sou capaz de dar algum desconto! Esta primeira, vista e fotografada, apareceu num dos cafés cá da minha rua. Naquele que costumo frequentar e que onde pude fotografar mediante um conveniente e cúmplice olhar para o lado da parte de quem estava atrás do balcão.
Pendurada do tecto, bem em frente da porta e à vista de quem passe na rua, é uma forma de publicidade ao local, uma espécie de convite a que os vizinhos escolham o estabelecimento para ver e comemorar os desafios. E, de caminho, que façam lá o consumo que dará direito a haver uns trocos extra na caixa no fim do dia.
Um pouco em dissonância com as origens das bebidas alcoólicas em venda: na sua maioria são de origem estrangeira, whiskeys, vodkas, gins e afins, deixando de parte o nacionalíssimo bagaço ou amarelinha.
Com a globalização, o nacionalismo dilui-se e vem à tona apenas com a bola, não a que vendem aqui mas antes a que outros pontapeiam.
Será, talvez, aquilo a que se pode chamar de “tratar a nação a pontapé!”
Texto e imagem: by me
A mais de quinze dias do início do mundial de futebol, já começam a ser vistas as bandeiras nacionais espalhadas por tudo quanto é sítio. Aquele nacionalismo absurdo, que só se manifesta em torno da bola e que, em sendo necessário, fica bem lá no fundo da gaveta se implicar algum tipo de sacrifício ou esforço pessoal.
Desta feita até que sou capaz de dar algum desconto! Esta primeira, vista e fotografada, apareceu num dos cafés cá da minha rua. Naquele que costumo frequentar e que onde pude fotografar mediante um conveniente e cúmplice olhar para o lado da parte de quem estava atrás do balcão.
Pendurada do tecto, bem em frente da porta e à vista de quem passe na rua, é uma forma de publicidade ao local, uma espécie de convite a que os vizinhos escolham o estabelecimento para ver e comemorar os desafios. E, de caminho, que façam lá o consumo que dará direito a haver uns trocos extra na caixa no fim do dia.
Um pouco em dissonância com as origens das bebidas alcoólicas em venda: na sua maioria são de origem estrangeira, whiskeys, vodkas, gins e afins, deixando de parte o nacionalíssimo bagaço ou amarelinha.
Com a globalização, o nacionalismo dilui-se e vem à tona apenas com a bola, não a que vendem aqui mas antes a que outros pontapeiam.
Será, talvez, aquilo a que se pode chamar de “tratar a nação a pontapé!”
Texto e imagem: by me
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