Tomámos conhecimento, pela comunicação social, que um deputado da Assembleia da República, ao não gostar e sentir-se intimidado com o tom e conteúdo de uma entrevista, interrompeu-a e, em abandonando o local, levou consigo dois gravadores de som pertencentes aos jornalistas presentes.
Trata-se de um furto.
Tomamos agora conhecimento, também através da comunicação social, que a Ministra da Educação foi condenada por um tribunal nacional ao pagamento de uma multa diária em virtude da forma como está a decorrer o concurso para professores.
De acordo com a comunicação social, esse concurso, superiormente dirigido pela referida ministra, fere a constituição em vários artigos.
Pergunto-me assim:
Se um deputado pode furtar perante as câmaras de televisão, se uma ministra pode impor regras ao arrepio da constituição, não ficará assim aberta a porta para que qualquer cidadão faça o equivalente?
Ou, postas as coisas de outra forma, que tipo de cidadãos somos nós que elegemos como deputado para fazer leis alguém que assim se comporta e que temos à frente de um ministério para governar alguém que assim age?
A menos que o furto nunca tenha acontecido e que a sentença do tribunal nunca tenha sido lavrada. E que tudo isto não passe de novas invenções criadas pela comunicação social para desacreditar o partido do governo!
Ou bem que mudamos de governantes e de legisladores ou então mudamos de povo! Ou, como terceira alternativa, mandamos fechar todos os jornais, rádios e televisões.
Trata-se de um furto.
Tomamos agora conhecimento, também através da comunicação social, que a Ministra da Educação foi condenada por um tribunal nacional ao pagamento de uma multa diária em virtude da forma como está a decorrer o concurso para professores.
De acordo com a comunicação social, esse concurso, superiormente dirigido pela referida ministra, fere a constituição em vários artigos.
Pergunto-me assim:
Se um deputado pode furtar perante as câmaras de televisão, se uma ministra pode impor regras ao arrepio da constituição, não ficará assim aberta a porta para que qualquer cidadão faça o equivalente?
Ou, postas as coisas de outra forma, que tipo de cidadãos somos nós que elegemos como deputado para fazer leis alguém que assim se comporta e que temos à frente de um ministério para governar alguém que assim age?
A menos que o furto nunca tenha acontecido e que a sentença do tribunal nunca tenha sido lavrada. E que tudo isto não passe de novas invenções criadas pela comunicação social para desacreditar o partido do governo!
Ou bem que mudamos de governantes e de legisladores ou então mudamos de povo! Ou, como terceira alternativa, mandamos fechar todos os jornais, rádios e televisões.
Texto: by me
Imagem: edit by me
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