Todo o processo, no meu artefacto, desde o “Olho passarinho!” até retirar a fotografia do seu interior pronta a entregar, demora uns três minutos.
Um e meio para o papel adquirir formas, cores e tons, o resto para o manuseio de tudo o que dentro da caixa se encontra. Isto presumindo que nada corre mal, o que acontece de quando em vez e pode duplicar o tempo.
Uma boa parte dos potenciais “clientes” pergunta-me, a par do preço, o quanto tempo demora a coisa, ao que respondo uns três a quatro minutos. Mas, na prática, entre o tempo que antecede o acto de fotografar e as conversas posteriores, pode levar a uns bons quinze minutos, para diversão de todos os evolvidos.
Pois há sempre uns quantos que, enquanto estou com as mãos lá dentro, cobertas pelo clássico pano preto, me vão perguntando se demora muito. Suspeito bem que, para estes jovens, um minuto pouco mais tenha que uns meros dez a quinze segundos, no máximo.
E quando o protesto sobre a “demora” se verbaliza, tenho uma resposta que lhes vou dando, com variações de oratória em função das idades, do tom que empregaram e da minha própria inspiração:
“Calma! É que as coisas boas da vidas fazem-se devagarinho!”
Os mais jovens, porque ainda não o aprenderam ou não o entendem, olham para mim de cenho cerrado, tentando perceber onde quero chegar.
Já os mais velhos sorriem ou mesmo riem, confirmando e assumindo um ar maroto ou sonhador.
Mas esta é uma certeza que tenho, faz muito tempo:
A despeito das bandas largas, dos velocímetros ou das competições contemporâneas, as coisas boas da vida fazem-se devagarinho!
Um e meio para o papel adquirir formas, cores e tons, o resto para o manuseio de tudo o que dentro da caixa se encontra. Isto presumindo que nada corre mal, o que acontece de quando em vez e pode duplicar o tempo.
Uma boa parte dos potenciais “clientes” pergunta-me, a par do preço, o quanto tempo demora a coisa, ao que respondo uns três a quatro minutos. Mas, na prática, entre o tempo que antecede o acto de fotografar e as conversas posteriores, pode levar a uns bons quinze minutos, para diversão de todos os evolvidos.
Pois há sempre uns quantos que, enquanto estou com as mãos lá dentro, cobertas pelo clássico pano preto, me vão perguntando se demora muito. Suspeito bem que, para estes jovens, um minuto pouco mais tenha que uns meros dez a quinze segundos, no máximo.
E quando o protesto sobre a “demora” se verbaliza, tenho uma resposta que lhes vou dando, com variações de oratória em função das idades, do tom que empregaram e da minha própria inspiração:
“Calma! É que as coisas boas da vidas fazem-se devagarinho!”
Os mais jovens, porque ainda não o aprenderam ou não o entendem, olham para mim de cenho cerrado, tentando perceber onde quero chegar.
Já os mais velhos sorriem ou mesmo riem, confirmando e assumindo um ar maroto ou sonhador.
Mas esta é uma certeza que tenho, faz muito tempo:
A despeito das bandas largas, dos velocímetros ou das competições contemporâneas, as coisas boas da vida fazem-se devagarinho!
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