Se me quiserem chamar de preguiçoso, não façam cerimónia!
A quase totalidade dos fotógrafos vai à procura dos assuntos a fotografar. Na rua, no bairro, na cidade, noutras cidades, noutros países. Procura a variedade do local, do clima, da luz.
Passeando-se ou trabalhando, vão carregando toda a parafernalia fotográfica em malas, sacos, mochilas, com ou sem tripés, flashs ou projectores, fotómetros ou “japoneses inteligentes” incorporados. Ou, em alternativa, uns meros gramas no fundo do saco de férias ou no cinto.
Os seus registos luminosos são o espelho do seu espanto ou curiosidade, repassando com fotões aquilo que não agarram com a mão ou não prendem com os neurónios.
E, na sua ânsia de possuir o mundo e mostrar a vastidão das suas posses, não criam raízes, sempre em busca do inesperado, do novo, do diferente.
Pois parte do fotógrafo que sou subverteu a busca do Santo Graal Photographico. Que o projecto “Oldfashion” é a inversão desta demanda.
E, no lugar de errar física e luminicamente, assentei arraiais num só local. E, em vez de procurar o que fotografar e a luz que me encantasse, espero que a fotografia aconteça por si mesma, sendo que o meu papel é apenas o de premir o disparador e o manusear da técnica.
Para cada uma destas photographias, o enquadramento está feito, a luz escolhida e trabalhada, e, com os meus olhos, não procuro assunto a fotografar. Qual aranha na sua teia, espero calmamente que venham os assuntos ter comigo. Pacatamente, sem pressas ou mais provocações que não a minha simples presença no local. Que nem o aviso de grátis exibo, à revelia de muitas e variadas recomendações que tenho ouvido.
Preguiçoso? Pois chamem-me à-vontade! O sistema funciona, todos os intervenientes se divertem e o meu lucro, traduzido em poses, sorrisos e histórias, não é passível de cobrança de IVA.
A quase totalidade dos fotógrafos vai à procura dos assuntos a fotografar. Na rua, no bairro, na cidade, noutras cidades, noutros países. Procura a variedade do local, do clima, da luz.
Passeando-se ou trabalhando, vão carregando toda a parafernalia fotográfica em malas, sacos, mochilas, com ou sem tripés, flashs ou projectores, fotómetros ou “japoneses inteligentes” incorporados. Ou, em alternativa, uns meros gramas no fundo do saco de férias ou no cinto.
Os seus registos luminosos são o espelho do seu espanto ou curiosidade, repassando com fotões aquilo que não agarram com a mão ou não prendem com os neurónios.
E, na sua ânsia de possuir o mundo e mostrar a vastidão das suas posses, não criam raízes, sempre em busca do inesperado, do novo, do diferente.
Pois parte do fotógrafo que sou subverteu a busca do Santo Graal Photographico. Que o projecto “Oldfashion” é a inversão desta demanda.
E, no lugar de errar física e luminicamente, assentei arraiais num só local. E, em vez de procurar o que fotografar e a luz que me encantasse, espero que a fotografia aconteça por si mesma, sendo que o meu papel é apenas o de premir o disparador e o manusear da técnica.
Para cada uma destas photographias, o enquadramento está feito, a luz escolhida e trabalhada, e, com os meus olhos, não procuro assunto a fotografar. Qual aranha na sua teia, espero calmamente que venham os assuntos ter comigo. Pacatamente, sem pressas ou mais provocações que não a minha simples presença no local. Que nem o aviso de grátis exibo, à revelia de muitas e variadas recomendações que tenho ouvido.
Preguiçoso? Pois chamem-me à-vontade! O sistema funciona, todos os intervenientes se divertem e o meu lucro, traduzido em poses, sorrisos e histórias, não é passível de cobrança de IVA.
E se o negócio não é perfeito, é pelo menos o ícone da perfeição, tal como a fotografia o é da vida!
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