Boa parte da população portuguesa pouco sabe sobre o que se comemora na próxima sexta-feira.
Sabe que se trata da revolução de Abril, que foi em 1974, que terminou com o regime ditatorial e com a guerra e com a censura e com a polícia política e que permitiu pensar e dizer… Mas sabe-o por ouvir contar a quem o viveu. Não tem culpa de tal, já que seriam muito novos, se acaso fossem nascidos. Porque, afinal, 34 anos é uma vida, mais que uma vida para muitos.
Mas aquilo que as artes e as letras, bem como os historiadores e demais investigadores, não têm contado é o espírito dos tempos que se lhe seguiram!
Com muitas asneiras e erros pelo caminho, com faltas de alguns bens essenciais, com aproveitamentos de toda a ordem e pressões não muito claras ainda hoje, a verdade é que os cidadãos queriam construir o seu futuro. Com as suas mãos!
E no meio das vicissitudes de então, havia uma alegria no ar, uma vontade de fazer, um constante ouvir “Então e se fizéssemos isto? Bora lá!” e as mangas arregaçavam-se e algo acontecia. E, apesar das dificuldades endócrinas e exógenas, encontravam-se sorrisos e alegria a cada esquina. O entusiasmo era a tónica dominante!
Hoje, quem quer se se passeie em Portugal, vê semblantes carregados, olhares postos no chão, cores escuras e uniformes. E os comportamentos centrados nas actividades e vidas de cada um, ignorando ou fazendo por ignorar o que acontece fora do circulo mais fechado das suas vivências. Poucos são os que dão de si e do seu tempo para construir o amanhã da sociedade e, no lugar de se ouvir “Vamos fazer!” ouvimos tão só “Eles têm que fazer!”
É um muro de indiferença, é um alijar de responsabilidades, é um comprar resultados feitos. E as culpas caiem sempre em cima dos outros, esquecendo-se cada um de cumprir a parte que lhes cabe no colectivo que somos.
Porque se “O povo é quem mais ordena!”, é também ele quem constrói! Quando não, continuaremos num cinzentismo emparedado, numa mera antecipação da tumba que nos espera!
Sabe que se trata da revolução de Abril, que foi em 1974, que terminou com o regime ditatorial e com a guerra e com a censura e com a polícia política e que permitiu pensar e dizer… Mas sabe-o por ouvir contar a quem o viveu. Não tem culpa de tal, já que seriam muito novos, se acaso fossem nascidos. Porque, afinal, 34 anos é uma vida, mais que uma vida para muitos.
Mas aquilo que as artes e as letras, bem como os historiadores e demais investigadores, não têm contado é o espírito dos tempos que se lhe seguiram!
Com muitas asneiras e erros pelo caminho, com faltas de alguns bens essenciais, com aproveitamentos de toda a ordem e pressões não muito claras ainda hoje, a verdade é que os cidadãos queriam construir o seu futuro. Com as suas mãos!
E no meio das vicissitudes de então, havia uma alegria no ar, uma vontade de fazer, um constante ouvir “Então e se fizéssemos isto? Bora lá!” e as mangas arregaçavam-se e algo acontecia. E, apesar das dificuldades endócrinas e exógenas, encontravam-se sorrisos e alegria a cada esquina. O entusiasmo era a tónica dominante!
Hoje, quem quer se se passeie em Portugal, vê semblantes carregados, olhares postos no chão, cores escuras e uniformes. E os comportamentos centrados nas actividades e vidas de cada um, ignorando ou fazendo por ignorar o que acontece fora do circulo mais fechado das suas vivências. Poucos são os que dão de si e do seu tempo para construir o amanhã da sociedade e, no lugar de se ouvir “Vamos fazer!” ouvimos tão só “Eles têm que fazer!”
É um muro de indiferença, é um alijar de responsabilidades, é um comprar resultados feitos. E as culpas caiem sempre em cima dos outros, esquecendo-se cada um de cumprir a parte que lhes cabe no colectivo que somos.
Porque se “O povo é quem mais ordena!”, é também ele quem constrói! Quando não, continuaremos num cinzentismo emparedado, numa mera antecipação da tumba que nos espera!
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