Os Encontros de Fotografia de Coimbra extinguiram-se há algum tempo. Devido à idade ou devido às políticas. Mas, certamente, devido às pessoas.
Mas isto não significa que Coimbra tenha morrido para a fotografia. Mais ou menos herdeiro dos Encontros, surgiu o Centro de Artes Visuais. E outras pessoas mantiveram, por sua vez, a actividade fotográfica viva, tanto na produção como na exibição.
Assim, justifica-se regressar, volta e meia, à cidade dos estudantes para ver fotografia. E aproveitar a ida, a vinda e a estada para pensar fotografia, imaginar fotografia, cogitar fotografia, questionar fotografia. Foi o que fiz!
Na lista do que a ver, tinha o CAV, onde ia às cegas sem saber o que iria encontrar, uma exposição de JMF Coutinho, um criador fotográfico que ali reside e que mantém viva a actividade, para si e para os outros (bem haja!), e um exposição, também individual, de Frederico Neves.
A primeira era no local onde o CAV está instalado – o Pátio da Inquisição. E é curioso pensar que um local com um passado tão sinistro como este serve hoje para ver e degustar trabalhos criativos e inovadores. E o que por lá vi surpreendeu-me e deixou-me a pensar. E com umas pistas de trabalho para fazer.
O segundo destino está localizado na Galeria Almedina. Sendo que está fechada ao sábado, o acesso faz-se pelo Edifício Chiado, que é um espaço de exposições municipal. O local é soberbo, com uma arquitectura única, e recomenda-se a visita, quanto mais não seja por isso.
Quanto às fotografias, é curioso encontrar uma exposição cujos trabalhos se sintonizam em pleno com a minha própria forma de fotografar e pensar. Foi uma meia hora particularmente estranha e agradável.
A terceira exposição situa-se no hotel D. Luís, em Santa Clara. Integra-se no projecto “Photographya Project”, de que é mentor JMF Coutinho.
Mas não vi os trabalhos desta. O hotel em causa fica fora da cidade, um bom pedaço fora da cidade. Um esticão valente para quem está apeado como eu. E a informação que me deram no posto municipal de turismo, logo à chegada à cidade, é que o único autocarro que serve o local não funciona aos fins-de-semana. Ainda iniciei o trajecto a pé, mas desisti a meio por via da distancia e da chuva.
Portanto, dois terços dos objectivos previstos cumpridos não é uma má média, ainda que tivesse preferido os 100%.
Mas a falta de 33% foi suprida por dois prémios de consolação, ambos também relacionados com fotografia.
O primeiro foi dar de caras, logo no desembarque, com um conhecido. Trata-se de uma das minhas visitas mais ou menos regulares ao “Oldfashion”, no Jardim da Estrela. Um militar da GNR, que presta serviço na Assembleia da República e que gosta, nos tempos livres, de pintar. As nossas conversas têm versado a fotografia, a pintura e os comportamentos humanos, temas que, admita-se, não são o que se espera de alguém abaixo dos trinta e com este ofício. Encontrava-se ali em trânsito para a sua terra natal nos arredores, já que de licença de fim-de-semana.
Quem diz que Portugal é grande? É pequenino que nem uma aldeia, onde todos se conhecem.
A segunda surpresa ou prémio foi ver fotografia em acção.
Promovida por um estabelecimento comercial na área da cultura, decorria na cidade a 2º Maratona Fotográfica XYZ de Coimbra. E era ver, um pouco por toda a cidade, fotógrafos sozinhos ou em pequenos grupos, com o cartão identificativo ao peito, a olharem, a verem e a captarem. Até dava gosto.
Mas isto não significa que Coimbra tenha morrido para a fotografia. Mais ou menos herdeiro dos Encontros, surgiu o Centro de Artes Visuais. E outras pessoas mantiveram, por sua vez, a actividade fotográfica viva, tanto na produção como na exibição.
Assim, justifica-se regressar, volta e meia, à cidade dos estudantes para ver fotografia. E aproveitar a ida, a vinda e a estada para pensar fotografia, imaginar fotografia, cogitar fotografia, questionar fotografia. Foi o que fiz!
Na lista do que a ver, tinha o CAV, onde ia às cegas sem saber o que iria encontrar, uma exposição de JMF Coutinho, um criador fotográfico que ali reside e que mantém viva a actividade, para si e para os outros (bem haja!), e um exposição, também individual, de Frederico Neves.
A primeira era no local onde o CAV está instalado – o Pátio da Inquisição. E é curioso pensar que um local com um passado tão sinistro como este serve hoje para ver e degustar trabalhos criativos e inovadores. E o que por lá vi surpreendeu-me e deixou-me a pensar. E com umas pistas de trabalho para fazer.
O segundo destino está localizado na Galeria Almedina. Sendo que está fechada ao sábado, o acesso faz-se pelo Edifício Chiado, que é um espaço de exposições municipal. O local é soberbo, com uma arquitectura única, e recomenda-se a visita, quanto mais não seja por isso.
Quanto às fotografias, é curioso encontrar uma exposição cujos trabalhos se sintonizam em pleno com a minha própria forma de fotografar e pensar. Foi uma meia hora particularmente estranha e agradável.
A terceira exposição situa-se no hotel D. Luís, em Santa Clara. Integra-se no projecto “Photographya Project”, de que é mentor JMF Coutinho.
Mas não vi os trabalhos desta. O hotel em causa fica fora da cidade, um bom pedaço fora da cidade. Um esticão valente para quem está apeado como eu. E a informação que me deram no posto municipal de turismo, logo à chegada à cidade, é que o único autocarro que serve o local não funciona aos fins-de-semana. Ainda iniciei o trajecto a pé, mas desisti a meio por via da distancia e da chuva.
Portanto, dois terços dos objectivos previstos cumpridos não é uma má média, ainda que tivesse preferido os 100%.
Mas a falta de 33% foi suprida por dois prémios de consolação, ambos também relacionados com fotografia.
O primeiro foi dar de caras, logo no desembarque, com um conhecido. Trata-se de uma das minhas visitas mais ou menos regulares ao “Oldfashion”, no Jardim da Estrela. Um militar da GNR, que presta serviço na Assembleia da República e que gosta, nos tempos livres, de pintar. As nossas conversas têm versado a fotografia, a pintura e os comportamentos humanos, temas que, admita-se, não são o que se espera de alguém abaixo dos trinta e com este ofício. Encontrava-se ali em trânsito para a sua terra natal nos arredores, já que de licença de fim-de-semana.
Quem diz que Portugal é grande? É pequenino que nem uma aldeia, onde todos se conhecem.
A segunda surpresa ou prémio foi ver fotografia em acção.
Promovida por um estabelecimento comercial na área da cultura, decorria na cidade a 2º Maratona Fotográfica XYZ de Coimbra. E era ver, um pouco por toda a cidade, fotógrafos sozinhos ou em pequenos grupos, com o cartão identificativo ao peito, a olharem, a verem e a captarem. Até dava gosto.
Vale a pena ir a Coimbra por motivos fotográficos
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