quinta-feira, 1 de outubro de 2015

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Não lhe vou dizer em que partido ou coligação de partidos, movimentos ou colectivos deve votar.
Seria o equivalente a dizer-lhe qual o lado certo da cama para dormir ou com que mão deve limpar o rabo.
Cada um deve fazer as suas escolhas, em consciência e não por modismo, por medo ou por hábito.
Vou apenas pedir-lhe que pense um pouco na história dos últimos vinte ou trinta anos.
Ao longo deste tempo certamente que ouviu falar em gente que foi detida, acusada, ilibada ou condenada, sobre quem recaem rumores e boatos, alguns nunca nunca provados, de actividades condenáveis.
Crimes de sangue, crimes económicos, violência desta ou daquela forma, uso de poder para influenciar decisões, crimes sexuais, apropriação de bens ou serviços públicos para proveito pessoal… Todo um rol de coisas que a sociedade reprova ou condena.

Sugiro que pense nessas pessoas e na filiação política. Qual o grupo político, partido ou conjunto de partidos ou movimentos que aceitou nas suas fileiras cada uma dessas pessoas.
Faça uma lista desses partidos ou grupos e diga em voz alta que quer que grupos ou partidos que aceitam no seu seio gente dessa fiquem a gerir o país e o seu futuro.
E depois olhe para o espelho e para sua família.

No domingo, antes de colocar a sua cruzinha, lembre-se do que sentiu.

E se decidir não ir colocar a sua cruzinha, lembre-se que outros podem não ter feito essa análise.
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