Não lhe vou dizer
em que partido ou coligação de partidos, movimentos ou colectivos deve votar.
Seria o equivalente
a dizer-lhe qual o lado certo da cama para dormir ou com que mão deve limpar o
rabo.
Cada um deve fazer
as suas escolhas, em consciência e não por modismo, por medo ou por hábito.
Vou apenas
pedir-lhe que pense um pouco na história dos últimos vinte ou trinta anos.
Ao longo deste
tempo certamente que ouviu falar em gente que foi detida, acusada, ilibada ou
condenada, sobre quem recaem rumores e boatos, alguns nunca nunca provados, de
actividades condenáveis.
Crimes de sangue,
crimes económicos, violência desta ou daquela forma, uso de poder para
influenciar decisões, crimes sexuais, apropriação de bens ou serviços públicos
para proveito pessoal… Todo um rol de coisas que a sociedade reprova ou
condena.
Sugiro que pense
nessas pessoas e na filiação política. Qual o grupo político, partido ou
conjunto de partidos ou movimentos que aceitou nas suas fileiras cada uma
dessas pessoas.
Faça uma lista
desses partidos ou grupos e diga em voz alta que quer que grupos ou partidos
que aceitam no seu seio gente dessa fiquem a gerir o país e o seu futuro.
E depois olhe para
o espelho e para sua família.
No domingo, antes
de colocar a sua cruzinha, lembre-se do que sentiu.
E se decidir não
ir colocar a sua cruzinha, lembre-se que outros podem não ter feito essa análise.
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