Toda a gente,
excepto nos arquivos formais e alguns parentes, me trata por “JC”.
As razões de tal
forma de identidade prendem-se com uma história antiga político-laboral, que
agora pouco interessa.
Interessa, antes
sim, que a minha identidade nominal é a que escolhi e não a que herdei de um
assento de nascimento. Sou, pelo nome, o que quero e não o que me impõem.
O mesmo se deveria
passar com as demais escolhas de cada um: género, título honorífico, cidadania,
parentesco… Cada um assumir (e ser reconhecido como tal) aquilo que entende
como a forma de ser identificado.
O não o respeitar,
mais que um insulto é uma forma de afirmar “Deixa-te de tretas, eu é que sei
quem ou o que tu és!”
Para quem assim
age o meu desprezo.
E o reclamar para
mim o direito de o/a identificar pela alcunha, apodo ou comparação que eu mesmo
entender, considerando como irrelevante a opinião que possa ter a esse
respeito.
By me
Sem comentários:
Enviar um comentário