quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Identidade



Toda a gente, excepto nos arquivos formais e alguns parentes, me trata por “JC”.
As razões de tal forma de identidade prendem-se com uma história antiga político-laboral, que agora pouco interessa.
Interessa, antes sim, que a minha identidade nominal é a que escolhi e não a que herdei de um assento de nascimento. Sou, pelo nome, o que quero e não o que me impõem.
O mesmo se deveria passar com as demais escolhas de cada um: género, título honorífico, cidadania, parentesco… Cada um assumir (e ser reconhecido como tal) aquilo que entende como a forma de ser identificado.
O não o respeitar, mais que um insulto é uma forma de afirmar “Deixa-te de tretas, eu é que sei quem ou o que tu és!”

Para quem assim age o meu desprezo.
E o reclamar para mim o direito de o/a identificar pela alcunha, apodo ou comparação que eu mesmo entender, considerando como irrelevante a opinião que possa ter a esse respeito.

By me

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