terça-feira, 6 de outubro de 2015

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Algo de meio estranho se está a passar.
Dou comigo, Acrata convicto, a argumentar em torno de ser mais que um direito mas um dever a participação na Democracia.
Mas mais que isso: a fazê-lo com muita calma, uma calma estranha, cheia de convicção e racionalmente argumentada.  
Algo de muito estranho se passa!

E, no regresso, cruzei a rua pobremente alumiada para que aquele gato branco que não pardo continuasse a sua refeição sem se assustar.
E ficámo-nos a olhar, ele petiscando, eu fumando, tendo por única testemunha a lua mentirosa lá em cima.
Ainda não tinha largado o vício retemperador quando abri a porta do prédio.

Algo de muito estranho se passa, quando a ausência de brisa que seja permite que o fumo suba a direito.

By me

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