Algo de meio
estranho se está a passar.
Dou comigo, Acrata
convicto, a argumentar em torno de ser mais que um direito mas um dever a
participação na Democracia.
Mas mais que isso:
a fazê-lo com muita calma, uma calma estranha, cheia de convicção e racionalmente
argumentada.
Algo de muito
estranho se passa!
E, no regresso, cruzei
a rua pobremente alumiada para que aquele gato branco que não pardo continuasse
a sua refeição sem se assustar.
E ficámo-nos a
olhar, ele petiscando, eu fumando, tendo por única testemunha a lua mentirosa lá
em cima.
Ainda não tinha
largado o vício retemperador quando abri a porta do prédio.
Algo de muito
estranho se passa, quando a ausência de brisa que seja permite que o fumo suba
a direito.
By me
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