Defender
que temos o direito de registar um instante da vida de alguém, com ou sem o seu
conhecimento, e de o divulgar ao universo dos utilizadores das redes sociais, é
aceitar que o mesmo possa ser feito a nós por terceiros.
Donde,
se tem o hábito de fotografar desconhecidos na rua, na praia, na pacatez de uma
tarde estival ou na confusão de um concerto popular, não se incomode nem proteste
se um dia vir o seu rabo ao léu por se ter agachado atrás de uma árvore na
beira da estrada. Ou se a sua cara-metade interpuser uma acção de divórcio
depois de ver uma fotografia sua beijando apaixonadamente alguém num jardim público.
By me
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