Aqui
em casa, nem corrente de ar consigo ter. Fazendo uma pausa no trabalho, vou à
janela. A brisa quase que nem merecia esse nome.
Mas,
enquanto tento tirar partido do pouco que há, fico a ver as aves que vejo acima
e ao lado do prédio fronteiro.
“Que
engraçado”, pensei, “esta minúscula aragem e as correntes ascendentes devido ao
calor permitem-lhes ficar bem quietinhas no ar.”
Eram
quatro, e não as reconheci. Sou citadino e urbano, que querem!
Fui
buscar os binóculos, que estavam longe, e constato que eram o que me queria
parecer: aves de rapina. Juvenis, ao que me quis parecer, p’la forma como
planavam e ascendiam e desciam do telhado, pareceu-me que é por ali que têm o
ninho.
“A
modos que” pareciam estar a brincar umas com as outras, brincadeiras próprias
da idade e aprendizagens úteis na vida adulta. Como nós mesmos, aliás.
Foi
o tempo de ir buscar a câmara, com a 400mm e fazer algumas fotografias. Se a
qualidade é bem fracota, é bem natural. Esta objectiva não é assim tão potente
e, p’las contas e trignometria que fiz, deveriam estar a uns bem 250 metros de
mim. Bem ampliadas, deram nisto.
Fica
o pedido de ajuda: alguém é capaz, a partir delas, dar-lhes uma identificação
positiva sobre a espécie a que pertencem?
By me
1 comentário:
Falcão peregrino, quase de certeza:
http://www.avesdeportugal.info/falper.html
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