No
próximo dia 27 de Junho haverá uma greve geral no país.
E,
desculpem lá os sindicalistas, activistas e outros, mas não estarei nas ruas de
Lisboa a fazer ouvir o meu protesto.
Não
que não tenha motivos para fazer greve ou para protestar. Tenho, e não são
poucos.
Mas
se morasse em Lisboa poderia atravessar a cidade a pé, ou de bicla, e
comparecer junto dos demais. Mas não moro nem tenho. Nem mesmo outro tipo de
viatura própria.
E
não estarão, certamente, à espera que eu, vivendo nos subúrbios, tente chegar à
cidade num dos eventuais comboios que possam circular por haver quem não esteja
de greve. Nem estarão à espera que tome um táxi, dos que estejam de serviço por
não terem aderido à greve, para ir e vir.
Se
a greve é Geral, farei muita questão de não usar nenhum serviço que não seja
dos mais básicos e imprescindíveis. Não farei, com a minha actividade estando
em greve, com que alguém trabalhe. Seja quem for. Seja porque motivo for. Nem
mesmo um café, ali do outro lado da rua. Greve geral é greve geral e não a
furarei!
Por
isso mesmo, a greve estender-se-á ao interior de minha casa e nem roupa lavarei.
Água e energia, nada mais que o estritamente necessário.
Quanto
a vós, fica ao vosso critério: fazer ou não greve, levar ou não outros a
trabalharem. Com a esperança que o sacrifício de uns se reflicta na vida de
todos.
By me
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