Cobriu a cidade
como um manto, não sei se diáfano se terrífico.
Fica a moda, à venda
nas lojas do chinês e correlativos, nas echarpes, camiseiros, calças, malas,
chapéus, e tudo o mais que o ser humano, na versão feminina, é capaz de
inventar para se cobrir.
Ele é com padrões
mais largo, ele é com padrões mais claros, alguns mesmo sem cor, como no tempo
do preto e branco, zebrados, trigrezas, panteras, leopardos… tudo quanto se
referir a pele de animal serve para tapar a pele.
Ou outras coisas.
A esse respeito, só
me posso lembrar de uma piada, velha de quase meio século, contada então à boca
pequena. E contada agora com a boca do tamanho da rede.
“Qual a maior
ambição de um leopardo???? Fácil! Ter um casaco de pele de gaja!”
Que me perdoem as
que alinham nesta moda, mas… tentem ser um nico originais, ‘tá bem?
(Nota extra: dei
cinco aérios nos ciganos p’ra fazer esta fotografia. E fico com a certeza de
que, pelo menos este pedaço de pano não me irá fartar o olho.)
(Segunda nota extra: Esta fotografia foi feita na entrada superior da estação do Rossio, em Lisboa. Editada no comboio, de regresso a casa, o texto que a acompanha foi escrito no comboio. E o conjunto publicado igualmente a partir daí.
(Segunda nota extra: Esta fotografia foi feita na entrada superior da estação do Rossio, em Lisboa. Editada no comboio, de regresso a casa, o texto que a acompanha foi escrito no comboio. E o conjunto publicado igualmente a partir daí.
Enquanto
tratava do assunto, sentia o olhar bem curioso de uma senhora já de idade,
sentada a meu lado, sobre o que ia eu fazendo. Tendo ela saído na estação
anterior à minha, constato que as calças que trazia vestida eram deste padrão
exacto, um nico mais claro, talvez.
Espero
que tenha lido o texto todo.)
By me
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