É
como que uma espécie de inevitabilidade: termos que viver com ditadores, facínoras
e gente que, aspirando a assunção ao poder, não respeita o povo que gere.
Assim
tem sido ao longo da história da Humanidade e, estou em crer, assim será
durante bastante tempo mais.
Mas
também acredito que não será para sempre, que o Homem tem vindo a corrigir, aos
pouquinhos, estes defeitos sociais.
A
pena de morte está em vias de extinção, tal como a discriminação por género,
cor de pele ou crença.
Tenho
para mim que o evento mais importante da história do homem no século XX, mesmo
que simbólico, terá sido a libertação de Nelson Mandela, em 1990.
Esse
momento foi o início do fim do último regime legal em que a cor da pele era
motivo de discriminação.
Não
creio que coisa alguma nos últimos cem anos tenha sido tão importante, pese
embora as evoluções tecnológicas. Que estas pouco significado terão se o Homem
continuar a menosprezar o seu semelhante.
A
Liberdade, em todos os sentidos, será o bem mais precioso que poderemos ter e a
luta por ela a mais importante que podemos travar.
Mas
difícil será que ela exista enquanto alguém decidir por outrem e lhe impuser a
sua vontade. Enquanto houver quem seja coagido a fazer ou pensar algo, não
importa o quê ou como, a Liberdade não passa de um conceito, uma afirmação
bonita mas vazia de prática. E pouco importa que quem decida ou impõe seja uma
pessoa, um colégio ou uma maioria.
By me
Sem comentários:
Enviar um comentário