segunda-feira, 17 de junho de 2013

Liberdade



É como que uma espécie de inevitabilidade: termos que viver com ditadores, facínoras e gente que, aspirando a assunção ao poder, não respeita o povo que gere.
Assim tem sido ao longo da história da Humanidade e, estou em crer, assim será durante bastante tempo mais.
Mas também acredito que não será para sempre, que o Homem tem vindo a corrigir, aos pouquinhos, estes defeitos sociais.
A pena de morte está em vias de extinção, tal como a discriminação por género, cor de pele ou crença.
Tenho para mim que o evento mais importante da história do homem no século XX, mesmo que simbólico, terá sido a libertação de Nelson Mandela, em 1990.
Esse momento foi o início do fim do último regime legal em que a cor da pele era motivo de discriminação.
Não creio que coisa alguma nos últimos cem anos tenha sido tão importante, pese embora as evoluções tecnológicas. Que estas pouco significado terão se o Homem continuar a menosprezar o seu semelhante.
A Liberdade, em todos os sentidos, será o bem mais precioso que poderemos ter e a luta por ela a mais importante que podemos travar.

Mas difícil será que ela exista enquanto alguém decidir por outrem e lhe impuser a sua vontade. Enquanto houver quem seja coagido a fazer ou pensar algo, não importa o quê ou como, a Liberdade não passa de um conceito, uma afirmação bonita mas vazia de prática. E pouco importa que quem decida ou impõe seja uma pessoa, um colégio ou uma maioria.

By me 

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