Já
disso me queixei e continuo a queixar-me: são cada vez mais raros os sapatos
abandonados na rua que vou encontrando.
Aqui
no bairro, dou de barato que a eficácia dos serviços de limpeza do município
tenha aumentado. Porque, e queira-o o eu ou não, sapatos abandonados na rua, sozinhos
ou em pares, sempre são “lixo” para os padrões autárquicos. Para muitos, no
entanto, serão uma oportunidade a aproveitar.
No
meu caso, para o registo do insólito. Para outros, será o reciclar pelos piores
motivos.
Esta
escassez é de tal modo intensa, que nem mesmo em terrenos mais ou menos baldios
os encontro. Ou em zonas ditas “parques públicos”, com áreas
infanto-desportivas e onde as ervas marcam presença forte.
É
o caso das traseiras de minha casa. De cada vez que por lá vou, à caça, venho
sempre com dois, três, por vezes mais exemplares.
Agora,
apenas um e foi difícil de dar com ele. Tive que pôr a canalha miúda, que veio
ter comigo por via da minha câmara e do que estaria eu à procura, a bater o
matagal para o poder fotografar.
Truques
de “caçador”.
By me
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