sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013


Está mais que na altura de mudarmos o sistema organizativo deste país!
Um primeiro-ministro que se atreve a não responder no Parlamento a perguntas directas sobre a governação e continua no poder apenas demonstra a impunidade dos ministros e a inconsequência deste parlamento.

Leia-se o artigo do Diário de Notícias de 2013-02-01 sobre o debate quinzenal da Assembleia da República hoje:

“PS e BE questionaram diretamente o primeiro-ministro sobre que cortes vai fazer "dentro de dias". Mas ficaram sem resposta.
O primeiro-ministro deixou o secretário-geral socialista sem resposta sobre os cortes previstos para este mês de quatro mil milhões, inscritos pelo Governo na quinta avaliação do memorando da 'troika'. E mesmo com uma nova pergunta da coordenadora bloquista, Passos Coelho embrulhou-se em frases que não deram qualquer resposta.
António José Seguro deixou o desafio a Passos Coelho, numa das suas intervenções durante o debate quinzenal desta manhã, para o primeiro-ministro explicar "aqui" - no Parlamento - "quais são esses cortes" e "onde vai cortar". "Não entregue à troika sem o apresentar e sem o discutir" com os portugueses.
Mais à frente, o socialista insistiu se "o senhor primeiro-ministro fez algum estudo ao impacto que isso [cortes de quatro mil milhões de euros] vai ter na economia, no mercado, nos números do desemprego".
Passos Coelho nada respondeu.
Mas Catarina Martins, do BE, já mais tarde, voltou a insistir para o primeiro-ministro dizer que "impacto" terão estes cortes na economia. Passos devolveu o raciocínio, embrulhando-se, questionando "aquilo que acontecerá" se não se fizer estes cortes "que sejam definitivos".
A coordenadora do Bloco concluiu: "Ficámos a saber que o senhor primeiro-ministro não faz nenhuma ideia do que se vai passar" com estes cortes anunciados pelo Governo.”


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