Isto é uma imagem!
Panorâmica (como está na moda), mas com o centro do movimento no assunto e não na câmara.
Com suporte digital na origem, como as novas tecnologias permitem. E viva a ausência de resíduos tóxicos, líquidos ou sólidos!
E, o que é mais curioso ou cómico, é que é a imagem daquilo que não consigo ver ao vivo, já que para ser visto ao vivo eu próprio terei que estar morto, o que não me permitirá ver o que quer que seja.
Mais ainda, a deformação da geometria fruto do método de produção da imagem, não faz com que o que aqui está representado seja fiel ao que quer que seja.
Assim, esta imagem técnica, a roçar a fotografia, mais não é que uma abstracção de uma realidade, códigos que permitem interpretar, bidimensionalmente, aquilo que não se vê.
(Mas que se sente, isso garante que se sente, principalmente quando somos forçados a ir ao dentista por causa de um dente com maus fígados.)
E a fotografia? Não é também uma representação codificada daquilo que, por mero acaso, vemos, mas também aquilo que cheiramos, palpamos, ouvimos, saboreamos? E, principalmente, sentimos!
Porque a fotografia é uma representação codificada, bidimensional, daquilo que sentimos, com o objectivo de o mostrar a outrem, mesmo que este outrem sejamos nós mesmos.
Tal como o Raio-X, também a fotografia é uma forma de observar o nosso próprio interior!
Texto: by me
Imagem: me, by my doctor
Panorâmica (como está na moda), mas com o centro do movimento no assunto e não na câmara.
Com suporte digital na origem, como as novas tecnologias permitem. E viva a ausência de resíduos tóxicos, líquidos ou sólidos!
E, o que é mais curioso ou cómico, é que é a imagem daquilo que não consigo ver ao vivo, já que para ser visto ao vivo eu próprio terei que estar morto, o que não me permitirá ver o que quer que seja.
Mais ainda, a deformação da geometria fruto do método de produção da imagem, não faz com que o que aqui está representado seja fiel ao que quer que seja.
Assim, esta imagem técnica, a roçar a fotografia, mais não é que uma abstracção de uma realidade, códigos que permitem interpretar, bidimensionalmente, aquilo que não se vê.
(Mas que se sente, isso garante que se sente, principalmente quando somos forçados a ir ao dentista por causa de um dente com maus fígados.)
E a fotografia? Não é também uma representação codificada daquilo que, por mero acaso, vemos, mas também aquilo que cheiramos, palpamos, ouvimos, saboreamos? E, principalmente, sentimos!
Porque a fotografia é uma representação codificada, bidimensional, daquilo que sentimos, com o objectivo de o mostrar a outrem, mesmo que este outrem sejamos nós mesmos.
Tal como o Raio-X, também a fotografia é uma forma de observar o nosso próprio interior!
Texto: by me
Imagem: me, by my doctor
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