Não gosto do “Dia Mundial de…”, do “Dia Internacional de…”, do “Dia Europeu de…” e afins!
Fico sempre com a sensação que apenas naquele dia se estimam os parentes, se lembram os antepassados, se protestam as injustiças, se apoiam os necessitados.
Nos restantes dias, sinto que o bicho-homem apenas estima o seu próprio umbigo, apenas se lembra do seu rosto, apenas protesta contra os seus próprios males, e movimenta-se em auto-apoio e comiseração.
Assim, tenho para mim que as datas cíclicas e politico-comerciais celebradas não passam de hipocrisias e estratégias empresariais. Por muito simpáticos que me possam ser os sentimentos ou as causas celebradas.
E sendo que são muitas as causas e o seu grau de abrangência, sobrepõem-se em datas, havendo dias em que é difícil dizer se é um dia de apoio a ou de protesto contra.
Em cima de uma mesa de um café dou com um suplemento semanal de um jornal diário. O tema suplente é a saúde e o que aqui vedes é parte da fotografia da capa: “Dia Europeu da disfunção sexual”.
É uma questão que afecta homens e mulheres, física e psicologicamente, bem como os seus parceiros/as. A satisfação e o bom relacionamento de um casal também passa pelo sexo e, sendo este afectado, todo o resto se ressente em algum grau.
Nada de novo até aqui.
O que se torna efectivamente caricato é que o dia em que se alerta para esta questão ser exactamente o 14 de Fevereiro, dia de S. Valentim, dia dos Namorados.
Esta coincidência não casual poderá ter dois objectivos:
Fazer lembrar os que não têm este problema que há quem o possua e que a felicidade conjugal completa não é universal;
Ou fazer relembrar, aos que sofrem desta disfunção, o problema que possuem e, tal como escarafunchar uma ferida, aumentar o seu nível de infelicidade ou desconforto.
Em qualquer dos casos, bem que as duas datas poderiam não ser coincidentes e, visto que uma delas depende de um santo, ter sido escolhido para a outra o dia relativo a um qualquer diabo.
Pelo menos seria mais consentâneo!
Fico sempre com a sensação que apenas naquele dia se estimam os parentes, se lembram os antepassados, se protestam as injustiças, se apoiam os necessitados.
Nos restantes dias, sinto que o bicho-homem apenas estima o seu próprio umbigo, apenas se lembra do seu rosto, apenas protesta contra os seus próprios males, e movimenta-se em auto-apoio e comiseração.
Assim, tenho para mim que as datas cíclicas e politico-comerciais celebradas não passam de hipocrisias e estratégias empresariais. Por muito simpáticos que me possam ser os sentimentos ou as causas celebradas.
E sendo que são muitas as causas e o seu grau de abrangência, sobrepõem-se em datas, havendo dias em que é difícil dizer se é um dia de apoio a ou de protesto contra.
Em cima de uma mesa de um café dou com um suplemento semanal de um jornal diário. O tema suplente é a saúde e o que aqui vedes é parte da fotografia da capa: “Dia Europeu da disfunção sexual”.
É uma questão que afecta homens e mulheres, física e psicologicamente, bem como os seus parceiros/as. A satisfação e o bom relacionamento de um casal também passa pelo sexo e, sendo este afectado, todo o resto se ressente em algum grau.
Nada de novo até aqui.
O que se torna efectivamente caricato é que o dia em que se alerta para esta questão ser exactamente o 14 de Fevereiro, dia de S. Valentim, dia dos Namorados.
Esta coincidência não casual poderá ter dois objectivos:
Fazer lembrar os que não têm este problema que há quem o possua e que a felicidade conjugal completa não é universal;
Ou fazer relembrar, aos que sofrem desta disfunção, o problema que possuem e, tal como escarafunchar uma ferida, aumentar o seu nível de infelicidade ou desconforto.
Em qualquer dos casos, bem que as duas datas poderiam não ser coincidentes e, visto que uma delas depende de um santo, ter sido escolhido para a outra o dia relativo a um qualquer diabo.
Pelo menos seria mais consentâneo!
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