Não me importa nem um pouco quais as tendências actuais da sociedade!
Incomoda-me profundamente saber que duas pessoas dão o seu melhor no seu trabalho e porque têm capacidades físicas ou intelectuais diferentes, auferem pagamentos desiguais. Em muitos casos, muito desiguais.
Mas, venham dizerem-me o que quiserem, ambas têm que comer, que vestir, que habitar, que educar, que ser saudáveis. E ambas têm direito à tranquilidade, ao repouso, à segurança no desemprego, à felicidade. Ambas têm o mesmo direito e merecem-no da mesma forma. Seja qual for a ocupação que, honestamente, tenham na vida.
Infelizmente, as tais tendências actuais da sociedade rumam para o oposto ao que eu desejaria.
Só que, ainda mais grave que isto, conseguem ser perversas ao manter e acentuar estas diferenciações.
Muitos trabalhos há, e o ramo dos audiovisuais em que me insiro é um deles, em que é frequente ter que se ir trabalhar distante da residência. Suficientemente distante para implicar não apenas ter que comer onde calha como pernoitar longe de casa.
As empresas, ou os empregadores pontuais, asseguram que estas despesas extra são pagas, o que vulgarmente se chama de “ajudas de custo”.
Mas são diferenciadas em função dos já diferenciados salários. Quem mais aufere mais recebe e o oposto. O que significa, na prática, que um grupo de trabalho, em chegando a uma terra estranha para exercer o seu mister por conta de outrem, será separado por restaurantes e dormidas em função do que recebem. Que uns terão que ir para a tasca e outros para o hotel.
Não é nem justo nem equitativo! Que todos devem poder comer da mesma peça de carne e dormir em lençóis igualmente limpos.
Só que a tendência actual da sociedade consegue levar esta separação absurda ainda mais longe:
De uma forma ou outra, impele os que mais ganham a ficarem muito calados, para que não percam os seus privilégios. E obriga os que menos ganham a ficarem muito caladinhos e conformados, para que não percam o já muito pouco que possuem.
São estas atitudes de altaneira soberba de uns e de humilhante submissão de outros que me fazem ser um pária no meio deles.
Porque afirmo e defendo que, seja qual for o aspecto, as barrigas são todas iguais!
Incomoda-me profundamente saber que duas pessoas dão o seu melhor no seu trabalho e porque têm capacidades físicas ou intelectuais diferentes, auferem pagamentos desiguais. Em muitos casos, muito desiguais.
Mas, venham dizerem-me o que quiserem, ambas têm que comer, que vestir, que habitar, que educar, que ser saudáveis. E ambas têm direito à tranquilidade, ao repouso, à segurança no desemprego, à felicidade. Ambas têm o mesmo direito e merecem-no da mesma forma. Seja qual for a ocupação que, honestamente, tenham na vida.
Infelizmente, as tais tendências actuais da sociedade rumam para o oposto ao que eu desejaria.
Só que, ainda mais grave que isto, conseguem ser perversas ao manter e acentuar estas diferenciações.
Muitos trabalhos há, e o ramo dos audiovisuais em que me insiro é um deles, em que é frequente ter que se ir trabalhar distante da residência. Suficientemente distante para implicar não apenas ter que comer onde calha como pernoitar longe de casa.
As empresas, ou os empregadores pontuais, asseguram que estas despesas extra são pagas, o que vulgarmente se chama de “ajudas de custo”.
Mas são diferenciadas em função dos já diferenciados salários. Quem mais aufere mais recebe e o oposto. O que significa, na prática, que um grupo de trabalho, em chegando a uma terra estranha para exercer o seu mister por conta de outrem, será separado por restaurantes e dormidas em função do que recebem. Que uns terão que ir para a tasca e outros para o hotel.
Não é nem justo nem equitativo! Que todos devem poder comer da mesma peça de carne e dormir em lençóis igualmente limpos.
Só que a tendência actual da sociedade consegue levar esta separação absurda ainda mais longe:
De uma forma ou outra, impele os que mais ganham a ficarem muito calados, para que não percam os seus privilégios. E obriga os que menos ganham a ficarem muito caladinhos e conformados, para que não percam o já muito pouco que possuem.
São estas atitudes de altaneira soberba de uns e de humilhante submissão de outros que me fazem ser um pária no meio deles.
Porque afirmo e defendo que, seja qual for o aspecto, as barrigas são todas iguais!
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