domingo, 1 de setembro de 2013

Ganhei o dia



Em saindo de casa, a caminho do trabalho, tenho que cruzar algumas passagens de peões, zebradas e devidamente sinalizadas.
Em regra, e se não tenho pressa, deixo passar o ou os carros que se estão quase a chegar a elas: aqueles dois ou três segundos que eu possa esperar são, certamente, menos incómodos para mim que para o automobilista, que terá que abrandar, quiçá parar, e retomar a marcha. E tudo se processa em conforto e segurança para todos.
Hoje não foi excepção: logo na primeira que encontrei, um carro com uma senhora ao volante. Lá lhe fiz o sinal, largo e explícito, para que passasse. Sorriu e agradeceu com um gesto. Que nem todos fazem, mas que eu imagino que o esbocem mentalmente.
Já cá em baixo, pertinho da estação, a situação repetiu-se: um carro que se aproximava da passadeira, eu a dar um passo atrás a abrir bem o braço: “Passe lá!”.
Desta feita, vi dois sorrisos rasgados. Que quem vinha ao volante era a mesma senhora que havia visto uns mil metros antes e, à pendura, uma outra que sorriu de igual forma.
Juro, p’las alminhas, que me fizeram ganhar dia!


By me

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