É mais ou menos óbvio
que não aceito que me queiram impor alguma forma de pensamento.
Tal como me recuso
a impor a minha própria forma de pensamento a quem quer que seja.
Considerando esta
reciprocidade, não me obriguem a conviver com quem tem formas de pensar que me
revoltam as vísceras.
Posso partilhar o
tempo de trabalho, em que não posso nem devo ser selecto, mas no resto do tempo
não. Nem refeições, nem meros cigarros, nem mesmo a partilha de elevador. Nada!
Já tenho uma lista
– nem grande nem pequena – de gente a quem não dirijo a palavra que não em
situações inevitáveis. Hoje acrescentei mais uma, que há já uns tempos me
andava a perturbar.
Desejo-lhe tudo de
melhor e que ninguém lhe faça nem a décima parte daquilo que defende para os
demais. Mas comigo não partilhará nem o aroma de um café, que mudarei de mesa,
de edifício se for esse o caso.
By me
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