São
22.000 os que subscreveram, até agora, a petição para evitar que o Zico seja
abatido.
Entenda-se
que o Zico é o cão, arraçado de Pit Bull, que atacou um bebé de 18 meses,
provocando-lhe a morte. Dentro de casa, onde ambos viviam e se conheciam. Em
circunstâncias que desconhecemos.
Acho
muito bem que tanta gente se manifeste contra a morte deliberada de um animal
que, talvez, tenha sido treinado para alguma violência, como o pode demonstrar
o facto de ter as orelhas cortadas.
A
ser aplicada alguma pena deveria ser a quem o assim tinha, fechado num
apartamento, quem o terá treinado para situações de violência, quem permitiu que
co-habitasse com uma criança tão pequena.
É
bom ver tanta gente movimentar-se por esta causa.
Pena
é não essa mesma quantidade de gente movimentar-se por antecipação perante o
que está a acontecer e o que aí vem.
Os
noticiários falam, com a maior das tranquilidades, em despedimentos em massa
nas fábricas, como quem fala na indústria de pasteis de Belém. Tal como falam
no aumentos dos utilizadores de cantinas sociais (antigamente chamadas de “sopa
dos pobres”), como quem fala nas variações do PSI 20. Anunciam bem alto que
quem está a governar aceita como possível de ser posto em prática o conteúdo de
um documento feito por gente que não sabe o que é não ter de comer e que propõe
colocar no despedimento 1% dos portugueses (100.000). Assim, como medida “curativa”.
E as escolhas até poderiam ser on-line, como quem compra um livro ou consulta o
google.
Onde
estão esses 22.000 portugueses a manifestar o seu desagrado por estarem a ser
preparadas medidas para abater cidadãos?
By me
Sem comentários:
Enviar um comentário