Dia
de compras no supermercado cá do burgo.
O
conceito de cristianismo não me aquenta nem me arrefenta, pelo que domingo é um
dia bom, como qualquer outro.
Ponho
no cesto o que constava da minha lista. Ir às compras com uma lista é das
melhores formas de apenas se trazer aquilo que realmente queremos e não aquilo
que nos impingem. As mais das vezes.
Desta
acabei por ver à venda, sobras dos festejos natalícios, algo de que gosto
particularmente: broas de milho. Aqueles doces tradicionais, feitos com produtos
tradicionais e campestres, não dependendo de cozinhas e tradições importadas.
Simples, barato e, se abusados, não muito recomendáveis para os intestinos. Mas
de que gosto muito.
Não
resisti e trouxe duas embalagens. Seria para fazer um gostinho à boca, em jeito
de lanche.
Mas,
e já que estou numa de gulosa, façamos tudo como deve ser. Gulodice por inteiro
e tradicional. Pontaria para a secção dos queijos e venha uma embalagem de
requeijão. E o lanche, quase jantar, assim aconteceu:
Requeijão,
coberto com açúcar amarelo (esse já cá estava, que só gasto desse), acompanhado
de broas de milho.
Para
que os prazeres recuassem mesmo no tempo, fica a fotografia do que foi: as
broas que sobraram e onde esteve o requeijão com açúcar, tudo fotografado com
uma câmara digital com, talvez, quinze anos: Sony Mavica.
Para
que conste, as imagens ficam registadas numa disquete 3 1/5, de 1,44 mb, tendo
cada uma 640 por 480 ou seja 0,3 Mp.
Prazeres
de antanho, uns vindos do supermercado, outros do baú das velharias.
By me
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