Talvez que seja do
tempo. Ou de ter acordado não muito bem-disposto. Ou mesmo da constipação. Ou
até, quem sabe, da idade e do meu já proverbial mau-feitio.
Mas certo é que se
não recuso dar os bons-dias a quem mos der primeiro, já o apertar de mão ou os
dois beijinhos é outra coisa.
Que me não apetece
sujar as mãos ou as faces com a imundice que transborda de certos poros. Nem me
apetece partilhar-me com esse grau de intimidade ou aceitação com algumas
pessoas que considero menos que a ponta de cigarro que há pouco joguei fora.
Não aceito neste
círculo de proximidade quem e tudo faz para se evidenciar e subir na vida,
mesmo que seja à custa de sabotar o trabalho dos outros ou mesmo o acabar com o
trabalho dos outros.
Essas pessoas
ficam automaticamente excluídas de toda e qualquer convivência que possa com
elas vir a ter, excepção feita às que o dever social ou laboral possa impor. E
mesmo essas só mesmo se eu não puder evitar.
Não se trata aqui
de ódios. Porque os ódios implicam uma qualquer reacção, em regra de algum tipo
de agressão. Neste caso é mesmo ignorar essas pessoas a ponto de nem sequer me
aperceber que partilham a mesma sala que eu.
Acho que não é nem
do tempo nem da constipação. É mesmo da idade e do requintar do mau-feitio. Que
se lhe tenho a fama faço muita questão de ter o proveito.
By me
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