A
situação era de emergência. Haveria que, num curtíssimo espaço de alguns
minutos, rever rotinas, alterar métodos, encontrar soluções práticas e fazer
tudo isso. No real! Fazendo! Agindo! Pró-activamente agir, cada um na sua área,
sem descurar as áreas conexas. Afinal, trata-se um trabalho de equipa e a
velocidade e eficácia de uma equipa mede-se pela eficácia e velocidade do mais
lento ou ineficaz.
Dos
seis mais directamente envolvidos, criaram-se dois grupos: um que foi fazendo,
com a ponderação e rapidez possível; outro que ficou a ver acontecer, fazendo
apenas e de má vontade o que lhe era pedido. E nem sequer bem feito, que alguns
tiveram que ir atrás corrigir.
“In
extremis”, a talvez 90 segundos do limite temporal para que tudo funcionasse,
respirou-se de alívio: o importante estava feito e bem feito, o cliente não
notaria p’las diferenças, e o que restava não passava de minudências que se
foram resolvendo já com calma.
Será
curioso de notar (ou talvez não) que foram exactamente os que noutras circunstâncias
mais alardearam as suas capacidades e competências os que ficaram a ver fazer,
talvez mesmo que não percebendo nada do que estava a acontecer.
Este
é um relato fiel, sem nomes, locais ou datas, de uma história verídica.
Pergunto-me
quantos de vós já viveram algo de semelhante.
By me
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