sexta-feira, 1 de março de 2024

K1 mkII




A entrada desta Pentax K1 mkII na minha posse não foi nem casual, nem resultado de um impulso nem o desejo que ir atrás das novidades.

Se, por um lado, aconteceu ter meios para tal compra, por outro aconteceu estar uma à venda em Portugal. Coisas pouco comuns, diga-se de passagem.

Mas o verdadeiro motivo, aquele que me levou a tal foi o sensor: o tamanho do sensor. O ser uma Full Frame.

Com este sensor tiro partido integral das objectivas de grande ângulo de visão da época do filme, coisa que o formato APSC não permite.

Mas também, com este formato, e para um mesmo enquadramento, a profundidade de campo é mais crítica. O que permite, usando isso, outras abordagens estéticas, bem mais condicionadas no formato menor.

Haverá quem se queixe de não ter flash incorporado. É coisa que não me atrapalha de todo. Raramente uso um na câmara e, se por mero acaso, suspeitar que irei necessitar, acrescento um na mochila.

Claro que o peso é um factor negativo. Tal como é o consumo energético, que as mesmas baterias têm que ser trocadas e recarregadas mais frequentemente quando comparado com modelos menores.

De igual modo, o seu volume obriga a outras gestões de espaço em sacos ou mochilas. E provoca surpresa nos mais desconhecedores. Já me perguntaram, espantados com o tamanho, se seria de médio formato.

Bem cuidada, será câmara para durar bastante, que não creio que a Pentax recorra à obsolênicia programada para aumentar as vendas.

Como disse, não sou de andar em busca da última novidade. Mas fico curioso sobre que inovação a Pentax poderá acrescentar a este seu belo modelo em termos de Full Frame.

 

Pentax K50, SMC Pentax 50mm 1:1,4

By me

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