quarta-feira, 3 de outubro de 2018

A prática da democracia e os movimentos de cidadãos




Já por cá ando há uns anos. E tenho andado mais ou menos interessado pelo que vai acontecendo pelo mundo. Mais aqui ou menos ali, vou sendo um espectador atento.
E, confesso, não me recordo de ter visto onde quer que seja algo de semelhante ao que está a acontecer no Brasil: Uma movimentação política de cidadãos desta dimensão a recusar a eleição de alguém.
Por aquilo que nos chega pelos media, pelas redes sociais, pelas instituições internacionais, aquilo que se sabe é muito mais intenso sobre o não querer alguém que sobre o querer-se alguém em alternativa.
O que é habitual, generalizado mesmo, é ouvir-se que Fulano será o candidato melhor, muito melhor, que Cicrano.  É, em não gostando de uma das partes, apresentar-se uma alternativa que, mesmo que não seja boa, será melhor que aquela de que se não gosta. O mal menor, podemos dizer.
Mas neste caso a coisa muda de aspecto. As manifestações, domésticas ou não, centram as suas forças na recusa de alguém, passando para segundo plano a alternativa possível. “Qualquer um é melhor que ele!”
Daquilo que tenho vindo a ler e saber ao longo dos tempos, isto é original.
Gostava de saber que opinião têm sobre assunto os especialistas em comportamento de massas e os politólogos.
E as consequências no curto e médio prazo para o Brasil em particular e as práticas políticas e de democracia em geral.


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