quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Daquelas pequenas coisas que me irritam e já me fizeram sair do sério:




Estar concentrado numa tarefa – operar equipamentos, escrever, ler – e alguém que chega de novo ir interromper porque quer fazer um “aperto de mão”. Chegam mesmo a ficar parados, de mão estendida, enquanto a tal não respondemos. E refiro-me a gente que vamos continuar a ver o resto da jornada, com quem iremos ombrear em tarefas colectivas.
Caramba!
O cumprimento de quem chega é coisa boa. Não obrigatória, mas boa.
Mas interromper a concentração de alguém não o é. E eu não gosto que me façam coisas não boas. Ou más.
Por mim, que procuro não fazer aos outros aquilo que não gosto que me façam, em chegando ao trabalho e entrando numa sala onde estão colegas, de saída ou de chegada, atiro para o ar um “bom dia” ou “boa tarde” e considero todos cumprimentados. Não interrompo os afazeres de cada um e cada um responderá – ou não – de acordo com o que está a fazer. Em regra, não interrompendo coisa alguma.
Esta minha posição está em linha com o eu não telefonar a ninguém depois das dez e meia ou onze da noite. A menos que seja uma urgência desenfreada. O repouso de cada um, ou a concentração em qualquer outra tarefa a essa hora, tenho-o por quase sagrado. E eu respeito o que entendo por sagrado, fazendo cara feia quando não me respeitam.
Pequenas coisas que me norteiam e que me irritam quando quebradas.



By me

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