Dos vários jornais que vi hoje on-line, dois falam daqueles
que irão fazer parte do governo de Portugal, em resultado da remodelação.
Triste mesmo é ver que o destaque que dão é o facto de uma
das pessoas agora nomeadas ter assumido publicamente a sua orientação sexual há
uns tempos.
Não referem que cargos cada um deles ocuparam, ignoram o que
possam já ter feito para que se justifique a escolha, passam ao lado o que
positivo lhes aconteceu ou os notabilizou. A orientação sexual de uma dessas
pessoas e o contado em público é o facto relevante.
Um dos jornais não me surpreende, já que sua especialidade é
remexer e produzir lixo e fazer disso o seu prato forte diário.
O outro não me surpreende face à sua posição político-partidária
não assumida. Muito menos assumida que a orientação sexual de quem hoje toma
posse.
Acredito que se um dos agora nomeados tivesse uma unha
encravada também seria notícia.
O problema disto é a contaminação da sociedade, fazendo do
irrelevante destaque e procurando, por todos os meios, denegrir gente apenas e
só porque têm posições ou opiniões diferentes dos escribas de serviço.
Em tempos usavam-se os jornais para forrar os caixotes de
lixo. Agora já nem isso.
By me
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