terça-feira, 16 de outubro de 2018

Venenos televisivos




Por estranho que pareça, lamento não estar a viver na zona afectada pelo furacão este fim de semana.
Se assim fosse, faria parte daquele grande grupo de gente que está sem comunicações e energia eléctrica. E, consequentemente, não teria acesso as emissões televisivas.
E se não tivesse energia eléctrica nem pudesse ver televisão, não teria visto ontem uma jornalista (será que ainda tem carteira profissional?) num canal generalista a destilar veneno partidário e pessoal.
Bem sei que tive sempre a possibilidade de mudar de canal, de premir o botão off, de sair do lugar. Mas confesso que tive alguma curiosidade em ver o quão longe se pode chegar. Fiquei surpreendido.
Felizmente os comentários no sítio onde me encontrava passaram a incidir sobre o pingente ao pescoço, pechibeque ou não, que de uma semana para outra mudou de pistola para caveira de toiro. E, com esta futilidade, o ódio que emanava da caixa que mudou o mundo não inundou por completo o local.
Pergunto, sem sofisma, qual a credibilidade desta pessoa se num futuro voltar a apresentar ou dirigir noticiários televisivos?


Imagem? – Roubada da net

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