Em 2013 fiz e publiquei
esta fotografia. Com um textinho junto.
Recordo ter estado a
arrumar livros, de permeio com algumas olhadas a notícias, e de esta composição
e texto ter-me surgido na mente na conjugação das duas coisas.
Venho agora a descobrir
que, um ano depois, alguém a “palmou” e agora a usou como fotografia de capa no Facebook.
Claro que fico honrado
por perceber que pelo menos uma das minhas fotografias merecem este tipo de
atenção. Afinal, não sou um bom fotógrafo.
Mas, que diabo, quem o
fez sempre poderia referir a autoria da fotografia. Ou, pelo menos, indicar que
havia rapinado.
Nada disso! Publicada a
seco, sem referências, e cada um que a interprete como entender. Autoria
incluída.
Infelizmente, isto é
prática corrente. Toda a gente (ou quase) entende que o que está na net é para
ser usado e retirar para si os méritos ou deméritos do que publica e usa.
Neste caso doi-me tanto
mais quanto se trata de alguém que conheço pessoalmente, que tem o meu ofício,
com quem trabalhei e a quem ajudei (na medida das circunstâncias e do que me
foi possível) a crescer naquilo que faz hoje.
É triste ver como a ética
e a honestidade intelectual andam tão arredadas de tanta gente!
Nota adicional: Em regra
o trabalho criativo, seja um repente seja resultado de aturado esforço e
meditação, acaba por ser um “filho” de quem o faz. E ninguém esquece um filho.
Seja no campo das letras ou das artes plásticas. É fácil reconhecer o nosso
trabalho. Seja porque nos lembramos de o ter feito e das circunstâncias em que o
fizemos, seja porque lhe reconhecemos o nosso toque ou estilo.
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