Se para alguma
coisa servem as celebrações, para além de alegria, é para aprendermos com o
passado. E é bom que tu, páh, penses no que fizeste ou deixaste fazer para que,
nestes quarenta e dois anos, passasses de um acreditar no futuro para um apenas
celebrar o presente “inevitável” que construíste.
E não me digas que
a culpa é deles, páh: a mão é tua! A que segura o cravo, a que empunha a
bandeira, a que bate palmas.
Mas páh: também é
tua a mão que se confina nos bolsos, que prime as teclas, que não segura a
coronha.
By me
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