Vejo num anúncio
de um fórum a venda de uma objectiva de que nunca tinha ouvido falar. Uma Nikon
25-50 f/3.
Achei estranho
tanto a amplitude focal com a abertura e fui saber mais.
Efectivamente era
um erro: a objectiva tem de abertura máxima f/4, por tudo quanto pude saber.
E nunca tinha
ouvido falar da objectiva porque o seu fabrico foi limitado. Esta amplitude não
foi muito bem recebida porque curta, pese embora como grande-angular seja algo recomendável.
Dos fóruns e críticas
que li, um texto há que me deixou com os cabelos em pé. Dizia quem escreveu,
traduzido livremente:
“Há que ter
cuidado em manter limpo o elemento frontal para evitar os flares.”
Ora batatas!
Manter o elemento
frontal limpo é algo que deve fazer parte dos cuidados primários de qualquer
fotógrafo. Ainda que não seja uma mania, saber como um fotógrafo mantém limpo o
seu equipamento é uma boa pista sobre a qualidade do seu trabalho.
Por outro lado, os
flares controlam-se também com o pára-sol. Por muito excelente que seja a
objectiva, por excelso que seja o fotógrafo, por perfeito que seja o assunto,
um pobre e humilde pára-sol pode fazer a diferença entre em muito boa
fotografia e uma daquelas em que dizemos um palavrão quando olhamos para ela.
Chamem-me o que
quiserem, mas as minhas objectivas têm sempre dois elementos adicionais: um
filtro UV ou Skyligth e um pára-sol.
O filtro evita os
danos no elemento frontal, aquando da limpeza ou poeiras ou pedrinhas que
saltem inoportunamente. O pára-sol protege-me a objectiva quando tento usar a
luz de que tanto gosto: de lá para cá.
Alguns fabricantes
de equipamento fotográfico de consumo fazem do pára-sol um elemento extra,
vendido à parte e a bom preço. Negócios! Mas nenhum fotógrafo a sério prescinde
dele, mesmo que trabalhando em estúdio.
Na imagem o que
poderia ter sido acidental mas que foi propositado.
By me
Sem comentários:
Enviar um comentário